Nos dias de hoje, crianças e até mesmo adultos são notados pelos sinais de inquietação, irritabilidade e momentos de desatenção. Quem não acompanha essas pessoas de perto podem classificá-las como chatas ou mal-educadas. Na escola, notas baixas e dificuldades de compreensão das aulas, concentração e foco, comprovam esse problema, que é muito sério e merece um acompanhamento tanto médico quanto afetivo. Trata-se do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
Transtorno persiste na fase adulta
Nos dias de hoje, crianças e até mesmo adultos são notados pelos sinais de inquietação, irritabilidade e momentos de desatenção. Quem não acompanha essas pessoas de perto podem classificá-las como chatas ou mal-educadas. Na escola, notas baixas e dificuldades de compreensão das aulas, concentração e foco, comprovam esse problema, que é muito sério e merece um acompanhamento tanto médico quanto afetivo. Trata-se do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
O TDAH é um transtorno neurobiológico, geralmente genético, que surge na infância e acompanha uma pessoa o resto da vida. Atinge de 3% a 5% das crianças no mundo e, em mais da metade dos casos, persiste na fase adulta, segundo a Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA). O transtorno normalmente tem sintomas ligados a três características: desatenção, hiperatividade e impulsividade.
Os portadores de TDAH também têm dificuldades de relacionamentos sociais, pois certas atitudes causam constrangimento a quem está por perto e não entende de fato o que está ocorrendo. O problema é mais comum em meninos, que representam 80% dos portadores, de acordo com a ABDA, mas recentemente tem sido percebido com mais frequência entre as mulheres, apesar de os sintomas no universo feminino surgirem de formas diferentes em relação ao masculino.

Consequências
E as consequências do TDAH, se não controlado, podem ser sérias. Para as crianças, o desempenho escolar fica afetado por conta da desatenção frequente e dificuldade de aprendizado, o que pode causar a reprovação. Mas elas também podem se tornar agressivas no convívio com os colegas e desobedientes, ou seja, sem se submeter a determinações dos pais. No caso dos adultos, o transtorno pode se tornar um passaporte para vícios como álcool e drogas.
Mas como perceber se uma pessoa ao seu lado pode ter o TDAH? Um adulto inquieto, que não fica muito tempo parado no mesmo lugar, ou uma criança hiperativa, que está o tempo todo fazendo alguma coisa para chamar a atenção, pode estar nesse grupo. A falta de memória também é um forte indicativo, pois é comum um portador do transtorno esquecer um compromisso, por exemplo. E quem não entender o problema pode achar que é descaso.
Famosos também têm TDAH
O cantor Fiuk recentemente admitiu ter o transtorno e revelou ter falhas de memórias bem recentes, como não lembrar o que comeu no almoço. Em seu podcast, o médico Dráuzio Varella aborda o assunto em uma conversa com o médico Daniel Segenreich, doutor em psiquiatria e saúde mental pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Vale escutar para quem quiser saber mais sobre o tema.
O fato é que devemos, antes de julgar, entender o porquê de certos comportamentos. Sempre dialogando com pessoas próximas de quem têm TDAH. Por vezes, queremos castigar uma criança sem sequer conhece-la por se comportar de uma maneira supostamente inadequada ou tomar satisfações com um adulto que não presta atenção no que dizemos. E principalmente, devemos nos informar.
O TDAH pode não ter cura, mas tem tratamento. Mas a melhor forma de ajudar um portador a controlar a situação, é promover um tratamento afetivo adequado para que essa pessoa se sinta bem em determinado ambiente.

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olá Muito obrigado pela participação e sim o barulho e algo bem delicado quando se trata de sensibilidade, se as pessoas se abrir para conhecer eu diria esse mundo o mundo seria melhor.