A síndrome da fadiga crônica é uma doença caracterizada por um cansaço profundo, além de alterações do sono, dor e outros sintomas agravados pelo esforço.
Ela ocorre com mais frequência em mulheres. A causa dessa condição é desconhecida, mas pode incluir fatores ambientais ou genéticos.
O principal sintoma para identificar a síndrome é a fadiga por mais de seis meses, que piora com a prática de atividades, mas não melhora com repouso.
Segundo o hospital Albert Einstein, não há cura ou tratamento aprovado para esta doença. No entanto, alguns sintomas podem ser tratados para proporcionar alívio.
Sintomas da síndrome da fadiga crônica ?
Cansaço é uma das cinco queixas mais frequentes dos pacientes que procuram os clínicos gerais. Cabe somente ao médico encontrar uma causa que justifique a falta de disposição.
As mais comuns são :
- Doenças cardiovasculares (insuficiência cardíaca, arritmias,etc.);
- Autoimunes (lúpus,polimiosite,etc.);
- Pulmonares (enfisema,quadro infecciosos,etc.);
- Musculares e neurológicas;
- Apneia do sono e narcolepsia;
- Abuso de álcool e outras drogas;
- Obesidade;
- Depressão e outros distúrbios psiquiátricos;
- Infecções;
- Tumores malignos.
Apesar de haver um número expressivo de pessoas que se queixam de cansaço, a síndrome não se enquadra em nenhum desses diagnósticos. Os médicos nessa avaliação atribuíram à vida moderna as noites mal-dormidas, a alimentação inadequada, a falta de atividade física e problemas psicológicos.
Diagnóstico
Na maioria das vezes, a doença se instala aos poucos, depois de um episódio de resfriado, gripe, sinusite ou outro processo infeccioso.
A infecção vai embora, mas deixa em seu rastro sintomas de indisposição,fadiga e fraqueza muscular.
O diagnóstico da síndrome da fadiga crônica é feito pelas queixas clínicas dos pacientes.
Deste modo, é fundamental a identificação de fatores que possam ter desencadeado a doença e que podem estar perpetuando o quadro.
O critério para estabelecer o diagnóstico; considera que o portador síndrome da fadiga crônica tenha um quadro persistente de fadiga por um período de seis meses a partir dos seguintes sintomas:
- Dor de garganta;
- Gânglios inflamados e dolorosos;
- Dores musculares;
- Dor em múltiplas articulações, sem sinais inflamatórios (vermelhidão e inchaço);
- Cefaleia com características diferentes das anteriores;
- Comprometimento substancial da memória recente ou da concentração;
- Sono que não repousa;
- Fraqueza intensa que persiste por mais de 24 horas depois dea atividades físicas.
Alguns estudos sugerem que predisposição genética, doenças infecciosas prévias, faixa etária, estresse e fatores ambientais também tenham influência na enfermidade.
Tratamento :
- Reabilitação: fisioterapia e condicionamento físico são fundamentais para a manutenção da atividades físicas e profissionais;
- Exercícios físicos: atividades aeróbias por 20 a 30 minutos , cinco dias da semana, melhora a condição cardiovascular;
- Gerenciamento de estresse: buscar atividades agradáveis ou verbalizar uma frustração para reduzir o estresse e melhorar a saúde mental;
Técnicas de relaxamento:
respiração profunda, meditação, yoga, exercícios aeróbicos e outras atividades que reduzem os sintomas de estresse;
Grupo de apoio:
fórum para terapia e troca de experiências entre pessoas com uma condição ou adjetivo similar ;
Hidroterapia: uso de água para aliviar a dor, tratar doenças e manter a saúde. . Por exemplo, banhos minerais e de banheira quentes.
Não há exames de laboratório específicos para identificar a fadiga crônica. De acordo com o orgãoInternacional Chronic Fatigue Syndrome Study Group,
O critério para definir o diagnóstico é sempre procurar um médico para receber orientação.
Fontes: Dr Drauzio varella, Hospital Albert Einstein, springernature e International Chronic Fatigue Syndrome study Group